domingo, 9 de outubro de 2011

Teu Olhar



Observo o teu olhar, esse misto de ferocidade e paixão, e acredita estou perto, bem perto de ti! Olho-te bem chegado a ti, bem próximo dessa tua chama que quase a posso sentir. Defino as formas do teu olhar não pensando em mais nada, deixando me levar por esse teu brilho que me ofusca o pensar. És única! Vou sendo levado por esse teu olhar que me assola de paixão e vida, levando-me a imaginar o imaginável, a fazer do impossível o possível! Moves corações com esse teu olhar, saltitante e radiante, não deixando nada nem ninguém ser o que pode ser, acreditar no que pode acreditar, levando todas essas tuas vitimas ao impossível do acreditar no impossível! És demais, pois esse teu olhar mata qualquer coisa, és aquela com tudo para ser a rainha dos sonhos de qualquer um, mas acima de tudo, minha rainha pois o teu olhar já conquistou o meu…
Miguel Menezes 09/10/2011

Talvez eu esteja de volta...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Numa dessas noites...


Na sombra da noite fria cai uma lágrima perdida no sem fim terreno frio e assustador. A primeira caiu e nada mudou. A segunda se seguiu… Mas isto não tem fim?! Uma a uma, quentes e vadias vão caindo na penumbra da noite fria. A música temerosa ouve-se bem longe dando aos meus pensamentos um ar melancólico e frio, uma dor mais tremenda e uma força mais aguerrida. Não paro neste infinito mundano de emoções descaradas de sentimento e vontade de ter o teu ser de volta. A volta ao mundo em segundos na minha cabeça não pára. Os pensamentos arredondados de uma mágoa e tristeza pela vida não me ter dado a felicidade de te ter a meu lado como eu quis. Aceito neste mar de inocência e lágrimas a decisão do Destino me ter deixado assim sem ti, sozinho! Já reneguei demasiadas vezes, mas agora nesta noite fria congelo meus sentimentos por ti, procuro esquecer esse bocado da minha vida que me liga a ti e seguir em frente. Neste labirinto sem fim me encontro, desorientado e perdido na noite escura e tardia. Deixarei aqui tudo isto que me atormenta e com toda a coragem e querer prossigo deixando por fim uma última lágrima que simboliza mais uma pequena peça do meu coração que abandono ao vento e deixo à mercê de quem o queira apanhar. E a lágrima correu pela face abaixo partindo um pouco mais todo a minha dor e seguramente esquecendo…
Miguel Menezes 01/05/2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Inalcançável


Continua…
Continua, vai e corre…
Não deixes fugir aquilo para o que vives…
Não deixes ir assim tão facilmente quem gostas…
Vai! Corre! Alcança, tu és capaz!
Não olhes para trás…
Simplesmente corre
Desalmadamente em caminho da felicidade…
Corre! Vai! Estou cá, tu consegues!
Não tenhas medo,
É a tua felicidade!
Vai, nada te fará perder;
Nada te fará parar.
O teu amor é incontrolável,
A tua ânsia impagável,
O teu querer inalcançável.
A tua vontade… GIGANTE!
A tua pessoa fabulosa
Está ali mesmo na tua frente,
É só a conquistares.
Vai, corre, alcança.
Tudo o resto não importa!
Não desistas, nunca pares de tentar…
É a tua felicidade…
Vai, corre e alcança,
O mundo é somente teu!
Parar não pertence à tua pessoa…
És e serás inalcançável se assim o quiseres!
Miguel Menezes 31/05/2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

O que me falta faz falta


Falta-te a alma, falta-te o espírito, falta-te o sentimento, a emoção do viver, a adrenalina que corre sem parar! Falta-te esquecer, falta-te o dever, a palavra, a razão… Falta-te a disciplina, o discernimento... Falta-te crescer, amar e até perder! Falta-te tanta coisa seguramente. Há algo que não me falta: lembranças e memórias daqueles momentos, daqueles sítios, daquela emoção, da adrenalina; saudades de tudo o que deixei; Quero mas não posso! Talvez me falte a vontade ou a própria razão para esquecer. Os dias passam, os meses contam, as horas andam e os minutos correm mas nada assim faz sentido. Não sei se me lamento, se… não sei o que se passa! Sinto a falta de algo…desse alguém. Vai a razão contra a vontade num duelo sem fim. O esquecer não chega, não dá, não resulta! Quero mas sei que não posso, sei que é algo impossível e que não devo ter. Chegar a um ponto e não saber mais o que fazer é catastrófico. Quase que rebenta mas sustém; quase que mente mas diz a verdade; quase que diz para fora mas guarda; quase deixa mas não larga; não quer mas quase que vai; não grita pois não fala; não sorri pois não há razão aparente; não descobre a verdade porque a mentira a si mesmo é maior que algo já feito! Não vive nem sente, como uma de uma poeira se tratasse voa e voa empurrada pelo vento, guiada pelo próprio destino.
Miguel Menezes 25/05/2010

sábado, 22 de maio de 2010

Pura imaginação


Quando um dia te vi e sem o ter do gostar te deixei partir, levando contigo a minha felicidade. Contigo foi todo o meu amor, todo o sangue, todo o sofrimento da luta ardente entre a minha alma e o meu coração. Acabou deixando em mim um rasto de desgosto e de miséria, restando só uma alma não sabedora do que é o dar, o ter, o ambicionar e nem sequer o amar. Partiste e eu deixei simplesmente levar-te tudo o que tinha em mim, até mesmo a minha liberdade de espírito e a ambição do ter! Como já muitas pessoas já o disseram: “ o coração me levou mas não muito bem tratado”, pois sei que para me tirares isto tudo tiveste que ter o dom de arrancar a sangue frio o meu coração sofredor do teu amor sem sentido! Hoje eu sei que nada disto faz sentido e que tudo é uma pura fantasia da minha imaginação, mas se o escrevo é porque algo há-de fazer sentido, nem tudo é assim tão imaginado, algo há-de ser sentido. A escrita é sentimento, para mim é um escape à realidade do meu ser.
Miguel Menezes 22/05/2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Aos pés do mundo me encontro...


Aos pés do mundo me encontro, de rastos, caído. Virado de cabeça para o chão quase com uma lágrima a cair. Estou ali como se de uma criança me tratasse, olhando para o chão, de joelhos quase como que pedindo desculpa por uma asneira cometida. Caio, rezo, berro, escuto o som da musica… Rebolo, grito e bato no chão! Já parece mais como de uma birra se tratasse. Não é! Se fosse seria bem melhor. Já nem uma criança é, e o que quero já não é só um doce. Pelo que quase choro, berro e fico revoltado é com a vida, como mundo! Estou perante ele ajoelhado sem nada que possa fazer. Não me perco por muito que queira, as emoções e os sentimentos ainda não chegaram ao ponto de ultrapassar a razão e o meu lado racional, por muito que já o quisessem fazer… Mas, eu não deixo! Consigo levar a razão a prevalecer perante as emoções. Há coisas que escapam, mas a minha rede não é suficientemente grande para aguentar com tudo isto. Há um ponto de ruptura em que nada faz sentido e que perante ele nós não podemos fazer nada senão olhar para os erros que fizemos, para as coisas inesperadas que nos aconteceram e sem mais demora procurar a maneira para concertar a rede e pôr de novo tudo em pé até que a rede volte a rebentar e a cair mas sei que a minha razão estará lá para apanhar na rede e ergue-la do chão. Conter novamente os sentimentos e as emoções pois esse é o lado fraco de todos!
Não é por me encontrar aos pés do mundo que me sinto subjugado por muito que esta seja a minha realidade. O mundo pode ser grande e nem sequer eu conseguir chegar a metade do que ele é mas não vou desistir, ato os fios da minha rede e continuo a crescer um pouco todos os dias até que um dia possa chegar lá ao topo, bem ao topo, onde possa enfrentar, cara a cara, aquele que agora me subjuga pois todos crescemos e todos aprendemos para sermos homens e mulheres melhores a cada dia que passa, e sabendo que todos temos as mesmas oportunidades para chegar ao topo só dependendo de nós mesmos, conseguindo ou não apanhar o barco que nos vai guiar até lá mas tendo sempre em conta que sem bilhete e sem as capacidades adquiridas durante a nossa subida nada dará e não conseguiremos atingir o tão desejado topo e o tão desejado mundo! Compreende-lo e conviver com este aspecto todos os dias não é fácil mas estamos cá para experimentar, porque sem experiencia não há emoção!
Miguel Menezes 03/05/2010

sábado, 1 de maio de 2010

Em teus olhos me perco...



Quando em teus olhos olho,
Quando na minha frente te vejo,
Quando dentro de mim penso:
É extraordinariamente fantástica;
É tudo o que eu queria;
É tudo o que não posso ter;
É o sentimento e a minha vergonha;
É linda, é única!
Parei, olhei, reparei em ti…
Escrevi, disse, falei de ti.
Gritei, senti e vivi tudo n meu ínfimo!
Passei, andei, deixei…
Nada mudou!
A não ser o aparecimento,
O teu; o meu; a minha alma.
Porque, na verdade tudo estava um pouco perdido!
Talvez outras pessoas tenham vindo,
Mas poucas, ao contrário de ti,
Me disseram a verdade do sentimento!
Continuarei, passarei e desistirei se o tiver que fazer!
É a lei da vida, é a minha lei!
Entre o gostar, o sofrer e o amar andarei,
Entre ti e mim deixarei algo,
Uma marca ou algo mais?
Será já isto uma marca de algo?
Só tu ditarás a verdade!
Tudo é infinito e as possibilidades são imensas…
Sentir é humano, não há como contrariar!
Eu sinto, logo existo!
Eu sinto, logo amo!
Eu sinto, logo deixo!
Eu sinto, logo perco!
Eu sinto logo medo tenho!