Desculpa-me, desculpa-me por favor! Precipitei-me, admito isso, mas por favor desculpa-me! Precipitei-me porque se calhar estava á procura de uma razão para te amar! No fim de tudo, acabamos por não fazer nada, e a única coisa que esta tentativa mudou foi eu ter ficado mal comigo mesmo. Hoje reparo que não precisava de nada disso, porque a razão para te amar estava ali perante mim, sempre á minha espera. Era só preciso abrir os olhos e procurá-la porque no final de contas ela esteve sempre ali, e eu burro não a via. Magoei-me a mim, e fiz-te sentir mal a ti! Desculpa, não queria isso. Vejo que tudo isso me serviu para abrir os olhos e fazer reparar nas razões para te amar, para te querer, as razões para te adorar. Elas sempre estiveram lá mas iam passando despercebidas a meus olhos. Com isto tudo acho que deu para nos conhecermos um pouco melhor e para fortalecer a nossa relação. Só quero que me desculpes e tudo ficará bem.
Miguel Menezes 07/03/2009
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