domingo, 7 de junho de 2009
Emoções
Sentimos tudo o que se passa á nossa volta porque temos possibilidades de o fazer. O que sentimos só cada um pode saber, exprimi-los por vezes é complicado.
Em Coimbra, quando passamos a etapa tinha sido tudo tão de repente que mal deu para festejar, mas mesmo assim já tinha sido uma coisa extraordinária e inexplicável. A etapa em Lisboa, a fase final da taça, foi fantástica. Desde o inicio que estivemos juntos no colégio e em que podemos conviver foi altamente, o espírito de equipa sentiu se ali. A equipa esteve sempre presente em todos os momentos, no melhor e no pior, tal e qual como uma família. A partida na sexta para Lisboa foi muito fixe, já que fomos num autocarro em que para além de nós só havia raparigas e prontos como é claro dá para conhecer novas pessoas e conviver. Mas mesmo ai a alegria, o prazer que nós sentíamos em estar ali sentiu-se. Á noite no hotel uns descansaram outros nem por isso mas mesmo assim foi bom ali estar junto com os colegas e amigos mas que muitos ainda não conhecíamos.
Sábado, acordar cedo tomar o pequeno-almoço e rumar á Academia Do Sporting. No primeiro jogo entramos moles e um pouco com o espírito a pensar que a vitória já estava ganha mas isso só nos iludiu e por causa da má entrada em campo perdemos e por isso tínhamos de ganhar o outro jogo contra a equipa do Funchal. Jogo a matar ou a morrer, só a vitória nos interessava e não seria nada fácil. O jogo passou e o golo não surgia. Quando pensávamos que já não tínhamos hipóteses, no último minuto ganhamos uma falta no meio campo deles mas muito, muito longe da baliza. Estava um vento muito forte e a chuva também. O nosso central “Cacho” a bater. Ele tenta cruzar mas a bola vai direita á baliza e… GOLOOOO, tudo doido numa euforia e em êxtase com o golo, aquele golo dava-nos a passagem aos quartos de final, que alegria, que emoção, inexplicável estes momentos. Foi muita sorte mas ela entrou e pronto…poucas são as palavras para descrever estes momentos. O azar há-de sempre aparecer e logo a seguir aquele jogo fomos disputar os quartos de final contar a equipa do Porto. O jogo dominamos completamente só os golos não surgiram. Nos penáltis é preciso ter sorte e parece que já tínhamos tido a nossa dose de sorte porque eles falham os dois primeiros penáltis e nós também, no terceiro quase defendo mas ela acaba por entrar, mas o Zé Pedro também a meteu lá dentro e a partir dai morte súbita. Que emoção, o jogador bate o penálti e eu quase defendo e a seguir o Nujo bate e acerta na trave, tudo acabado.
Para o ano talvez haja mais para mim na taça mas para estes amigos e jogadores já não há, fico-lhes muito agradecidos por tudo o que fizeram por esta equipa. Momentos memoráveis e inexplicáveis vivemos mas eles ficam cá para sempre.
Miguel Menezes 07/06/2009
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